Às vezes ficas sem asas quando deixas de voar naquele que foi o teu conforto. Quando sentes que essa morada deixou de ser tua. Quando tentas ficar calmo, quieto, sereno, sentado no cadeirão e o barulho do silêncio não te deixa descansar. Quando deixas morrer, a história que julgavas ser “a história” da tua vida. Assim como a fagulha ferra na pele e dói, macera e tinge, assim também é a dor que sentes quando o lume se força a apagar. O lume do amor, qual vela em fim de vida, contempla, quieto, as “últimas horas”, no desespero de voltar atrás no tempo. O tempo da vivência, qual fugidio, que guardou em si todas as memórias, aquelas que querias que fossem o “agora”. O sossego da inquietação, sentido após o corte da árvore, que recebia vida em suas raízes e água cristalina. Assim como o frio da noite escura, em que apenas vês a margem do rio beijado pela lua branca, assim ficas quando morre um companheiro de batalhas. Cruel a vida, as ideias, pensamentos, boa...
"Como todos os dias se celebram milhares de aniversários no mundo, é interessante saber qual a origem deste costume. Os aniversários têm origem pagã relacionada com a magia (as velas simbolizam a ligação com espiritual e protecção) e com a religião, embora no caso do cristianismo este costume estivesse abolido até ao século IV, altura em que a Igreja começou a comemorar o nascimento de Jesus Cristo. Na antiga Grécia na Grécia, onde todos os anos se homenageava a Deusa da caça, Artemis, com um bolo e várias velas em cima de bolos de mel redondos para simbolizar a lua que, segundo a mitologia grega, era a forma da Deusa Artemis se expressar. Nessas sociedades primordiais as comemorações de aniversário eram reservadas às classes sociais de elite e aos deuses. Assim, tanto os egípcios como os gregos restringiam essas festividades apenas aos faraós e deuses. Já os romanos permitiam essas celebrações apenas ao imperador, à sua família e aos senadores. Com o tempo esse h...
Não consigo deixar de pensar em tudo aquilo que vejo. Naquilo que toco, naquilo que percepciono, naquilo que sinto. Naquilo que vivi e naquilo que sonhei. Naquilo que era a realidade ou simples fantasia. Com um punho cerrado de confetis brilhantes, e outro punho aberto com nada, o tempo mostra, lenta e compassadamente, que a vida nada requer de nós. Flui, passa, esquece. Atrai, ilustra, expande. Não consigo deixar de pensar em tudo. Naquilo que me faz sentir bem ou mal. Naquilo que me faz sentir sem palavras. Naquilo que marca a sinceridade de uma pessoa quando admite os seus erros. Naquilo que creio que a vida seja. Naquilo que Um dia alguém me disse: "A vida é muito mais do que aquilo que fazemos dela." A vida é aquilo que ela também se permite deixar encontrar. A vida é aquele enlace de amor, carinho e sinceridade num olhar. O reconhecer o que vales, o que ganhas e o que perdes. E aí está a magia! Porque mesmo sem teres tudo aquilo que...
Comments
: e depois dizem-nos que é impossível voar.