é uma bela frase. Ou melhor pensamento, porque é muito mais do que uma mera junção de palavras. muito ao género do que Vinícius de Morais nos habituou. Tenho pena dos dois primeiros pq lhes falta muito, mas os últimos certamente conhecerão a realidade dos primeiros. só assim darão o valor ao amor em toda a sua plenitude, ou menos utopicamente, de uma maneira bastante especial. Se o próprio amor é antitético, quem se identificar com ele proverá e viverá situações obrigatoriamente de natureza opostas. E ainda bem, pois só assim viverá e dará o verdadeiro valor a ambos.Agora a encontrar felicidade, dependerá do rumo. natureza do proprio, sorte,esforço, vontade, coragem,tudo estará lá. Boa sorte para eles.bj*
Hoje de manhã, quando o frio ainda não se tinha ido embora e quando o sol ainda despontava, qual olhar luminoso e curioso, abri a janela do meu quarto. Meti o nariz frio de fora das quatro paredes onde passara a noite, o meu quarto. Olhei fixamente para o céu e tentei distinguir a gradação de cores deste fundamental elemento da Natureza..segundo a alquímia...o Céu! Sorri para ele e este pareceu-me retribuir, uma vez que o ar estava húmido, o que acarretava uma sensação de oxigenação, tal como nos acontece quando choramos muito e ficamos aliviados. Não parei de inspirar e expirar fundo, pensado que mais um dia começava, como muitos que teria pela frente. Mas o dia de hoje seria especial, pelo simples facto de ser hoje...um dia comum..onde mais uma vez podia acordar e dizer que estava viva! E foi precisamente o céu, de tão luminoso que estava, que me fez enxergar para além do real e pensar no conceito de infinito.. Mais uma vez tentei evadir-me mentalmente do local onde me encontrava e t
QUERO ouvir. Quero ouvir a tua voz. Quero saber o que queres realmente dizer, o que me transmites, o que sentes. Quero estar segura numa praia, acompanhada pelo mar e pelas ondas, pela paixão, pela música, pelo pôr-do-sol e redes de pesca bem perto das casinhas as riscas azuis e brancas, de madeira, onde moram os pescadores. Quero ouvir. E quero também sentir. Sentir, de verdade. Amar é mais do que teres o corpo de alguém, percorrer a sua alma,aquecer o fogo remoto que em ti desconheces e fazer soar o som do vento por todos os poros de uma rocha arenosa, teres À tua frente uma pele tostada pelo sol, ou te deitares sobre a areia molhada. Quero ouvir. Quero ouvir a sério e de novo o que realmente queres. Quero parar de exigir, de preisar, de necessitar incessantemente, temendo, algo que me complemente, algo do qual dependo. E depois chorar. Chorar pelo que nunca consegui senitr, Chorar pela discordância infantil e infeliz dos olhos que param numa noite chuvosa à beira de uma falésia, ol
NATAL! Aquela festa mundial que une desconhecidos, amplia afectos, partilha o calor de viver! E que, mesmo sem pensarmos, nos acompanha em todos os sonhos de criança, e mais tarde, nos recolhe a momentos de introspeção em família. Momentos estes, onde deixamos de usar capas, máscaras sociais, e somos autenticamente nós. Onde recordamos os que cá estão e os que já partiram. Onde nos colocamos em causa e renovamos sonhos e ampliamos energias. Onde os presentes, fruto de um consumismo voraz, nos enchem os pensamentos, aereamente mantidos sob ilusões socialmente impostas. Mas mesmo assim... é uma altura diferente! O apelo à solidariedade, à permanência dos bons actos pra outrém, o simples recordar do nascimento de uma criança, há mais de 2000 anos, muda-nos a vida por esta época em que todos, inconscientemente invejosos, nos lembramos de um velhote vestido de vermelho, e acreditamos na possibilidade daquele desejo concretizado, daquele presente obtido. O tal afago merecido. O tal pertence
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