Às vezes ficas sem asas quando deixas de voar naquele que foi o teu conforto. Quando sentes que essa morada deixou de ser tua. Quando tentas ficar calmo, quieto, sereno, sentado no cadeirão e o barulho do silêncio não te deixa descansar. Quando deixas morrer, a história que julgavas ser “a história” da tua vida. Assim como a fagulha ferra na pele e dói, macera e tinge, assim também é a dor que sentes quando o lume se força a apagar. O lume do amor, qual vela em fim de vida, contempla, quieto, as “últimas horas”, no desespero de voltar atrás no tempo. O tempo da vivência, qual fugidio, que guardou em si todas as memórias, aquelas que querias que fossem o “agora”. O sossego da inquietação, sentido após o corte da árvore, que recebia vida em suas raízes e água cristalina. Assim como o frio da noite escura, em que apenas vês a margem do rio beijado pela lua branca, assim ficas quando morre um companheiro de batalhas. Cruel a vida, as ideias, pensamentos, boa...
Comments
relativamente aos desejos, nisso nao acredito, há desejos inalcançaveis... é triste, mas é a verdade..
Tb concordo com isso do "encanta, provoca, exacerba, atrai, é electrizante e perfeito", no entanto já começo a ficar cansado com esses jogos d pólos como tu denominas.
continuaçao de bons "Posts".
beijo compridooo*
ps: Smash the Freks!