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O devir que nos espera.

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Por vezes páro para pensar. Equilibro-me sobre a força do meu próprio corpo exercida sobre o solo, lá em baixo. A terra mantem-se inerte. Quieta, serena, não responde nem uma palavra. Outrora um ponto quente, mantem-se imune às mudanças geofísicas que acompanham o mundo geológico a cada segundo... Tudo o que existe abaixo do meus pés, provavelmente não existirá daqui a muitos milhares de anos, ter-se-á transformado em correntes de lavas e mantos incandescentes de magma.. Paro e vejo aquela arvore ali e acolá.. com ramos imponentes de folha caduca que marcam a sua passagem pela vida com mais uma folha amarelecida que cai. Mas este local lúgubre não deixa passar más energias. Provoca-me sim aquela vontade de viver icompreensível. Aquele desejo que o mundo não se escape enquanto podemos.. O mundo está em mundaça e com ele mudamos também; todo este mundo computorizado e altamente técnico deixa escapar a fidelidade dos sentimentos. As relações parentais, as relações conjugais, as relaçõ